- 1 de dezembro de 2021
São diversos os fatores que podem ocasionar dor no ouvido, desde receber um vento mais frio, que contrai os pequenos músculos da região e a sensibiliza, quanto, mais explicitamente, um trauma.
Esse sintoma costuma indicar otite, inflamação ou infecção no ouvido, mas pode vir acompanhado de outras queixas, como febre, vermelhidão, coceira e dor de cabeça.
Como é formado o ouvido?
Em termos de anatomia, o ouvido é formado pelo ouvido externo, médio e interno.
O ouvido externo (“parte de fora do ouvido”) é formado pelo pavilhão auricular e pelo canal auditivo, que é delimitado interiormente pela membrana timpânica (tímpano).
O ouvido médio (OM), revestido por uma mucosa de tipo respiratório, é composto pela cadeia ossicular (martelo, bigorna e estribo), pelas cavidades aéreas da caixa do tímpano e da mastóide, e pela trompa de Eustáquio que liga estas cavidades à nasofaringe.
O ouvido interno é a parte mais profunda do aparelho auditivo e é formado pela cóclea e pelo vestíbulo.
Todas essas partes juntas, que formam o ouvido como um todo, possui a importante função de tornar possível a audição.
Quais exames de imagens podem ajudar a identificar as causas de dores no ouvido?
Os exames de imagem como a ressonância magnética e a tomografia computadorizada são ideias para avaliar as estruturas do ouvido e para auxiliar o médico no diagnóstico de diversas doenças que podem afetar a audição.
A ressonância magnética tornou-se um método imprescindível no diagnóstico diferencial das patologias inflamatórias do ouvido podendo fazer diferenciação entre colesteatoma, hoiperplasia mucosa (otite média crônica) e alterações fibrocicatriciais.
Já a tomografia computadorizada, consegue obter imagens de alta resolução, que podem ser reconstruídas em diferentes planos ortogonais a fim de obter o máximo de informações possíveis sobre o problema.
A tomografia é indicada para os seguintes casos:
- Estudo da perda auditiva;
- Estudo da otite média crónica;
- Infecções de repetição;
- Estudo da mastoidite;
- Avaliação do colesteatoma;
- Estudo da deiscência do bulbo jugular ou canal carotídeo;
- Avaliação de alterações nos vasos sanguíneos;
- Estudo de malformações;
- Avaliação de implantes cocleares;
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